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Havaí: do paraíso ao inferno

Nesse artigo iremos destrinchar um acontecimento que ficará marcado na história do arquipélago do Havaí. O conjunto de ilhas vulcânicas era conhecido por suas praias exuberantes e sua beleza natural, mas agora estampa capas de jornais com imagens catastróficas e dados perturbadores. Se você quiser entender um pouco mais, acompanhe com atenção a sequência desse texto.

 

O início de tudo

 

O Estado do Havaí (Moku’āina o Hawai’i, em havaiano) é o estado mais recente dos Estados Unidos, tendo sido primeiramente habitado por navegantes polinésios, que mantiveram sua governança predominante até meados de 1890 com a expansão do açúcar, quando foi anexado e declarado território dos EUA em 1900. As pequenas ilhas – palco de eventos históricos marcantes como o ataque a Pearl Harbor durante a Segunda Guerra Mundial – começaram a chamar atenção devido à sua beleza natural e, assim, foram rapidamente cercadas por instituições privadas, atraindo muitos turistas. No entanto, essa intensa exploração turística quase dizimou a rica cultura dos descendentes oceânicos.

 

Efeito borboleta

 

Contudo, esse paraíso natural se tornou verdadeiro inferno no mês de agosto, quando o maior incêndio da história dos Estados Unidos ocorreu, onde mais de 800 hectares foram queimados. Uma das causas levantadas como principal suspeita de ter dado início ao desastre: um poste derrubado por ventos em uma área de conservação de aves. Porém, não foi somente essa a causa de um desastre de tamanha magnitude.

 

Obviamente as ações humanas têm culpa (e muita, por sinal). O Havaí naturalmente tem sua própria época de seca, porém elas têm se tornado cada vez mais intensas e os ventos estão chegando a velocidades extremas. Uma combinação caótica resultante das mudanças climáticas, que, se não o bastante, teve como combustível uma espécie de gramínea invasora que cresce até 15 centímetros por dia e quando seca tem um potencial de queima preocupante.

 

Números que assustam

 

Os problemas sociais estão também ligados ao fato. Hidrantes sem água, sirenes de alerta sem funcionamento, rede elétrica precária e outras negligências foram denunciadas pela população. 

 

Em meio a histórias e imagens trágicas relatadas pelos sobreviventes, muitos infelizmente não conseguiram se salvar. Os dados apontam mais de uma centena de mortos. Esse número tende a aumentar, já que a lista de desaparecidos é quase dez vezes maior, além das vidas não-humanas que, muitas vezes, não são levadas em conta nesse tipo de desastre. 

 

A pior parte é que esse tipo de acontecimento está acontecendo com cada vez mais frequência por conta das mudanças climáticas e nos lembra como até mesmo os desastres ambientais expressam a desigualdade social. Resorts de milionários estrangeiros continuaram intactos, enquanto as casas de moradores locais se tornaram escombros. 


fonte: Domingo Espetacular

 

A massa da sociedade já está sentindo as consequências dos atos da nossa espécie e se não tomarmos providências a situação se tornará irreversível. 

 

Se você acredita que seu estabelecimento pode adotar uma abordagem mais sustentável, porém não sabe como fazer isso, considere entrar em contato com a Âmbar. A preocupação com o meio ambiente é real e nos comprometemos a ajudá-lo nesse processo. 

 

Escritor: Matheus Joel, assessor de Marketing e Comercial e graduando de engenharia ambiental.


Revisora: Anna Fátima, assessora de Marketing e Comercial e graduanda de engenharia ambiental.

 

Bibliografia:

História do Havaí


Incêndio em Maui soma mais de 100 mortos e mil desaparecidos; saiba o que está acontecendo no Havaí – Estadão


Número de mortos em incêndios no Havaí chega a mais de 100 | Agência Brasil

O que causou os incêndios florestais devastadores no Havaí? – DW – 14/08/2023

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